Esta data foi criada há dez anos pela Federação Latino-Americana de Obesidade, mas tornou-se oficial, segundo consta na Lei nº 11.721, assinada em junho de 2008, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No Brasil, os números atuais mostram que a obesidade já é um problema de saúde pública. O excesso de peso acomete 40% da população brasileira, aumentando o risco de doenças como pressão alta, diabetes, colesterol alterado entre outras.
A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. Estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostra que cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões estarão obesos até 2025. Quando se trata de crianças, a projeção é de que 75 milhões delas sejam obesas ao redor do planeta.
Tudo começa alertando a população da necessidade de mudança de hábitos de vida, atividade física e alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias.
Oque é obesidade?
A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Dentre os fatores que causam a obesidade estão os nutricionais, fisiológicos, genéticos, psiquiátricos e psicológicos, comportamentais e ambientais.
Para o diagnóstico, o parâmetro utilizado mais comumente é o do Índice de Massa Corporal (IMC), relação entre peso e altura. Consideram-se adultos obesos as pessoas com IMC superior a 30. A criança, diferentemente do adulto, não recebe o diagnóstico de obesidade baseado apenas no índice de massa corporal (IMC), mas sim por meio da curva de peso pela idade e IMC pela idade.
Consequências da obesidade no adulto:
IMC=Peso/Altura2
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
aponta que, no ano passado, 26,8% dos brasileiros nesta faixa etária eram considerados obesos, enquanto o percentual era de 12,2% há 16 anos.
Este problema que já pode ser considerado uma epidemia, atinge todas as faixas etárias, mas muito se preocupa com as crianças que com o período de pandemia aumentou significativamente o número de crianças acima do peso. Hoje, o índice de crianças brasileiras com sobrepeso já chega a 15%.
Para superar o excesso de peso, o tratamento não deve ser apenas focado na criança. É também importante avaliar o ambiente familiar e fazer mudanças que envolvam todos os membros da família.
Excesso de peso em qualquer idade deve ter um por uma equipe multidisciplinar, que inclua um médico, nutricionista, educador físico e um psicólogo, o que permitirá que a modificação de hábitos seja alcançada e mantida ao longo do tempo.
Consequências da obesidade infantil:
Algumas ferramentas podem auxiliar neste combate a obesidade infantil:
– Melhorar a rotulagem de alimentos industrializados. Quanto a isso, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] fez um grupo de rotulagem em 2014 e até hoje esse assunto não avançou. – Cantinas escolares: a exposição de alimentos não saudáveis, ricos em calorias, faz com que as crianças tenham mais vontade de comer isso do que alimentos mais saudáveis.
– Proibir a veiculação de propagandas voltadas para o público infantil de alimentos não saudáveis.
O problema não é fácil de se combater quando observamos famílias obesas, onde os pais não percebem o mau que fazem aos filhos, porque também não conseguem combater sua própria obesidade. Trata-se se um problema de saúde pública, e cabe a cada um de nós se conscientizar e alertar a população quanto aos riscos inúmeros que esta doença Obesidade pode causar.
Referências:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/obesidade-infantil-afeta-3-1-milhoes-de-criancas-menores-de-10-anos-no-brasil#:~:text=A%20obesidade%20infantil%20%C3%A9%20resultado,e%20o%20excesso%20de%20peso
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/obesidade-infantil.html
https://www.endocrino.org.br/11-de-outubro-e-dia-nacional-de-prevencao-da-obesidade/
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