As complicações cutâneas surgem em torno de 30% dos pacientes diabéticos e pode ser a primeira manifestação da doença.
Entre elas a Bolhose diabética, que é o aparecimento de bolhas de pequeno tamanho principalmente nas extremidades, mãos e pés, pernas e antebraços, indolores e que desaparecem espontaneamente em 6 semanas.
Outra alteração cutânea que pode aparecer no diabético, são os conhecidos Xantomas. Estas são devido ao aumento de colesterol comumente alterado no diabetes, em especial os triglicerídeos, e que ocorre por acúmulo de gordura na derme. A forma mais frequente é o xantoma eruptivo que são pápulas amareladas, geralmente dolorosas e que podem coçar, predominam na região de tronco, glúteo e membros, e ao redor dos olhos.
Mais frequente que estas alterações anteriores é o espessamento da pele que pode ser generalizado ou localizado em tronco, mãos, e outros locais, e que pode estar acompanhado da perda da sensibilidade local.
Porém a Dermatopatia diabética é a alteração mais frequente. São pápulas avermelhadas e máculas (manchas pequenas) escurecidas na face anterior das pernas que aparecem espontaneamente e são indolores.
Por último vale a pena citar a Acantose nigricans frequente nos diabéticos com obesidade e resistência insulínica. Caracteriza-se por espessamento da pele em regão de nuca e pescoço, e dobras articulares escurecidas.
Referência:
MC Martins – 2016 – estudogeral.uc.pt
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